quarta-feira, 10 de setembro de 2014

A fazer contas à vida





35. Três. Cinco. Trinta e cinco. Triiiiiiiiiiiinta e cincoooooooo.


Isto fui eu durante a manhã de hoje, a saborear a minha nova idade, a prová-la, a ver como soa e a que sabe.
Sobretudo estive a fazer contas à vida, a tentar perceber quanto pesa.


E agora que o dia do meu aniversário chegou, o resultado é positivo.




Confesso que na última semana estive um pouco, (qual o melhor termo?!), introspectiva, hesitante, desconfiada...
É que os 35 são um marco na vida: marcam o meio caminho entre os intas e os entas.
Li algures que os 35 são o ponto médio do ciclo da vida, a porta de entrada na meia-idade, que simbolicamente são a lua cheia do ciclo da vida, o ponto de percepção.


Dizem também que a vida se divide em ciclos de sete anos.
A este que inicio hoje chamam-lhe, na Numerologia, a entrada no Ciclo do Sol, em que o nosso ego nos leva na procura da Felicidade, da satisfação pessoal, na demanda pelo sentido maior das coisas.


Então, vendo as coisas por este prisma, acho que até foi natural um período de reflexão.


A conclusão a que cheguei é que os 35 não pesam. Coloquei no outro prato da balança muitas coisas pelas quais sou grata, e estas ultrapassam grandemente o número de anos que levo às costas.


A verdade é que a cada ano que passa me sinto mais jovem.
Já há uns bons anos que deixei a minha criança interior pegar no leme e não me arrependo nada.


Trinta e cinco. Três e cinco. Sim, sou uma criança com alguns cabelos brancos, entre os três e os cinco anos.





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