sexta-feira, 13 de março de 2015

coisas de comer: Às vezes, sabe tão bem fazer batota.



O que eu chamo de batota são os pratos que geralmente cozinho em doses que dão para mais de uma refeição, tipo carne assada, lasanha, cozido à portuguesa, empadões e por aí fora.

Não me maça minimamente, enquanto comensal, repetir o cardápio dois jantares seguidos.
Sou específica em relação ao jantar, porque é, por norma, a única refeição em que me dou ao trabalho de cozinhar "a sério".
Como almoço sozinha, pelo menos durante a semana, fico satisfeita com uma sopa ou uma salada, uma peça de fruta e um iogurte. É saudável, leve, satisfaz e até faz bem à linha. Se me apetecer outra coisa qualquer, faço. Ás vezes, até mais do que apetite é vontade de "brincar com os tachos", fazer experiências. Tão simples quanto isso.

Voltando um pouco atrás, há certamente quem ache uma maçada isto de comer o mesmo prato num curto espaço de tempo. Podem haver excepções, mas creio que, regra geral, são pessoas que não se ralam com pensar e executar refeições 365 dias por ano. Ou isso ou nutrem uma paixão assolapada por esta coisa dos tachos.

Eu gosto de cozinhar. O suficiente para o continuar a fazer, com satisfação na grande maioria dos dias, mas não ao ponto de querer seguir carreira disso, ou até de sentir que não me faz falta uma folga dessa rotina.

Daí, saber-me tão bem estas "batotas" de vez em quando. Saber que naquele dia, ganhei um par de horas que posso usar para outra coisa qualquer, porque é só reaquecer o jantar, dispender de uma fracção do tempo que utilizo normalmente para variar o acompanhamento, não ter de ir às compras nem dar voltas à cabeça sobre o que fazer, e voilá, feito!




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